“Mais do que técnica, é preciso sentimento”, essa frase é bem popular entre concursos e campeonatos de dança, principalmente os que acompanhamos pela TV. Por mais clichê que a frase pareça, ela é bem real. Muito se debate sobre os já conhecidos benefícios da dança, como perda de peso, elasticidade, postura, condicionamento físico e coordenação motora, mas pouco se fala dos benefícios para a alma, como a cura para depressão, solidão, baixa auto-estima, timidez, socialização e disposição para seguir a vida com bom humor e enfrentar os obstáculos do dia a dia.

Hoje em dia a dança tem sido muito recomendada como terapia pelos psicólogos e psiquiatras que perceberam o excelente resultado de melhora em muitos pacientes depois que começaram a prática de diferentes ritmos de dança. O mais interessante é que a melhora deu-se em pacientes de diferentes idades, pois os passos podem e devem ser adaptações às limitações físicas de cada um, não existe impedimento.

A dança é a junção de tudo que qualquer pessoa precisa, mas vamos dar uma ajudinha para escolha do ritmo:

Se você nunca dançou, comece com forró ou merengue, são ritmos fáceis e em poucas aulas você já sabe o bê-a-bâ.

Se quer emagrecer, Lindy Hop e gafieira são ótimos, fortalecem a musculatura da perna e exigem movimentação intensa.

Se você é romantica ou procura terapia de casal, o bolero e o tango são as melhores opções, com passos lentos e elegantes. Dançar com o rosto coladinho faz o clima a dois esquentar na hora!

Se você é timída ou tem difículdade em se comunicar em público, ou ainda, se passou por um divórcio ou separação, a salsa, o zouk e o samba rock são ideais para quem quer descontrair. Como são danças bem jovens, talvez arrume até um namorado.

O mais importante é lembrar-se que “quem dança, os seus males espanta”, basta apenas um sapato confortável e o primeiro passo, pois a dança certamente mudará a sua vida.